A participação da sociedade civil brasileira nos campos públicos que emerge dos resultados da pesquisa ,onde afirma que, o processo de construção da democracia não é seqüencial,mas cheio de contradições e fragmentos. Também demonstra que esse processo liga-se a uma serie de fatores,descartando qualquer possibilidade de conceber a sociedade civil como o “Deus criador” do aprofundamento da democracia.
Desde já,essa diversidade inclui claramente o estado,não apenas considerando como um conjunto de forças que ocupam o poder nos vários níveis sociais,mas necessariamente a estrutura estatal,cujo a imagem autoritária permanece largamente intocada e com resistência aos impulsos participantes,onde inclui-se também os partidos políticos,mediadores tradicionais entre sociedade civil e o estado.
Vocação essa que é pendular se faz como sua característica de natureza,e os partidos políticos no Brasil historicamente se inclinaram em direção ao estado,limitando suas buscas com exceções que por tal maneira notórias,de representatividade na sociedade civil aos momentos eleitorais e aos mecanismos vistos como os mais eficientes nesse momento,como por exemplo: o clientelismo,e as relações de favor,o personalismo,entre outras.
O que separa a sociedade civil e os partidos são as insatisfações generalizada com a política partidária,assinalada também pelos estudos realizados em outros países da America Latina.Assim,essa dificuldade grandiosa inerente à novidade dos espaços públicos no Brasil inclui-se também a essa precariedade.
O que pesa nos nascimentos culturais no processo de construção da democracia,é enfatizado por vários autores,é um competente essencial dessa imagem,amplamente nos estudos de caso,e é nesse caso que as contradições e as fragmentações se tornam mais claras e evidentes,de um lado o autoritarismo social,e as visões hierárquicas e excludentes da sociedade e da política que constituem de obstáculos cruciais na constituição e nos funcionamentos dos espaços públicos,mas por outro lado é preciso confrontar esses padrões que é apontado como uma das principais atuais democratizantes em sua real ação.
Por Emerson Sarmento.